Tomás Sanchez (S.J.)[1]
nasceu em 1550 em Córdoba e faleceu em Granada em 1610. Foi Teólogo, moralista e canonista espanhol. Exerceu o cargo de professor de Teologia Moral e Direito Canônico em vários colégios. Escreveu um substancioso trabalho sobre o Matrimônio, procurando responder às questões e controvérsias da época. Deixou escrito o Opus Morale, que foi postumamente publicado. É uma obra casuísta, de orientação probabilista. Segundo Bangert, Sanchez fez parte do grupo de andaluzes que deram notável contribuição ao desenvolvimento do pensamento escolástico no séc. XVI: “Modernos, no sentido de que introduziram uma dimensão histórica nas suas obras, ao usar extensamente as fontes escriturísticas, preferiram, não obstante, continuar na via larga do escolasticismo, criando assim o que ficou conhecido na história doa teologia oriental como o Renascimento Escolástico Espanhol [...] Sanchez, erudito e impressionante pala sua autoridade como moralista, conquistou larga fama, principalmente pela sua obra ‘O Santo Sacramento do Matrimônio” (1602). (BANGERT, William V. (S.J.). História da Companhia de Jesus. Porto: Apostolado da Imprensa; São Paulo: Loyola, 1985. p. 146). Häring falando dos criadores da escola moral salmaticense, diz que Sanchez (1550-1610) seguiu a mesma linha jurídica de Suárez, publicando a obra De Matrimonio (HÄRING, Bernhard C. S.S. R. A Lei de Cristo: Teologia Moral para Sacerdotes e Leigos. Tomo I, Teologia Moral Geral. São Paulo: Herder, 1960. p. 59). Além dessas, Villoslada fala dos Comentários aos Profetas e ao Cantar dos Cantares (LLORCA, Bernardino, S.J.; VILLOSLADA, R. Garcia, S.J.; MONTALBAN, F. S., S.J. Historia de la Iglesia Catolica: en sus cuatro grandes edades: antigua, media, nueva, moderna. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos – BAC, 1960. p. 1018-1049).