TERCEIRO SETOR[1]
No momento em que se visualiza no panorama mundial “a incapacidade do Estado em atuar como regulador do pacto social e a necessidade de uma ação social eficaz”, surge a teoria do Terceiro Setor. Produzida inicialmente por economistas nos Estados Unidos, justifica-se pela necessidade da participação da sociedade civil como fundamental na estruturação de uma nova ordem e na urgência da reforma das instituições. Entendendo que a sociedade civil, através de seus movimentos organizados, seja a instância capaz de promover o elo para uma “nova ordem” dentro de um “modelo de concentração acelerada do capital e de renda”.
Desta forma, o Terceiro Setor se apresenta como um conceito abrangente e difuso, que se configura dentro da sociedade civil por várias frentes e com isto reúne uma pluralidade de organizações da sociedade, o que o torna extremamente complexo. Os elementos de identidade que se observam nas organizações sociais que compõe o Terceiro Setor são: serem instituições que juridicamente se declaram sem fins lucrativos, não estarem diretamente pautadas pelas leis mercantis e buscarem, de maneira geral, a promoção de interesses coletivos.